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Há um tempo já que ouvimos falar sobre o problema da obesidade infantil a famosa frase "as crianças obesas de hoje serão os adultos doentes de amanhã".
Sendo assim selecionei alguns artigos sobre o assunto que vou publicando aos poucos como forma de orientação ou mesmo concientização deste problema. Como forma de alerta aos Pais e a população em geral que como educador me sinto na obrigação de falar sobre.
Nos dias atuais, os adventos da chamada vida moderna nos proporcionam muito conforto, mesmo para abrir o vidro de um carro basta apertar um simples botão, os espaços para brincadeiras de criança estão cada dia mais restritos, tanto como conseqüência da urbanização, quanto pelo medo da violência por parte dos pais. As crianças brincam dentro de casa ou dos minúsculos apartamentos em frente aos videogames e computadores, comendo uma tigela de pipoca ou um pacote de bolacha recheada acompanhado de um refrigerante. Os alimentos mais consumidos por elas são industrializados com grande teor calórico e pouco valor nutritivo, ou seja, os hábitos cultivados por esta geração infanto-juvenil convergem para o acúmulo de gordura corporal, desencadeando o sobrepeso e a obesidade em idades cada vez menores.
Depois de instalada, a obesidade deixa portas abertas para outras morbidades, o colesterol, a hipertensão e o diabetes são os mais preocupantes, pois agem de maneira assintomática por um longo período, danificando órgãos fundamentais. E a convivência com uma dessas co-morbidades da obesidade pode provocar sérias complicações com o passar dos anos.
Uma criança obesa aos oito anos de idade, por exemplo, que desenvolve uma complicação associada ao excesso de peso, não irá perceber os sintomas de imediato, mas seus efeitos maléficos certamente estarão presentes, dificultando o funcionamento de órgãos importantes como rins e coração. Essa mesma pessoa quando estiver com quarenta anos de idade, se não tiver mudado seus hábitos, terá sofrido os efeitos da obesidade e suas complicações por trinta e dois anos consecutivos.
Nas gerações passadas onde a vida sedentária não imperava entre as crianças e a oferta de alimentos industrializados não era exagerada, problemas como hipertensão e colesterol alto se manifestavam por volta da sexta década de vida, sendo inclusive, mais facilmente tratados.
Se atitudes práticas não forem tomadas imediatamente, logo estaremos vivendo uma geração onde muitos filhos morrerão antes dos pais em conseqüência de problemas relacionados á obesidade. É realmente chocante, mas também é uma realidade cada vez mais presente na família brasileira. Esse problema no Brasil já é de saúde pública, ações preventivas se fazem necessárias, inclusive por parte dos governantes. A consciência do que se deve fazer para evitar o acúmulo de gordura nas crianças é de conhecimento da população em geral, o que falta são ações efetivamente práticas. A obesidade é um problema comportamental, na grande maioria dos casos, portanto não se pode resolvê-la apenas na teoria e sim com mudanças no comportamento.
Essa mudança de comportamento se dá principalmente a prática de atividade física dessas crianças onde podemos até encontrar a resistência de algumas crianças em ter que sair do conforto da frente do vídeo game do computador e mesmo a televisão, os chamados entretenimentos de tela, para se movimentar e ser a criança que os pais eram antigamente ou seja o que é erradamente consumido em forma calórica pode ser eliminado pelo esporte ou uma atividade física qualquer a qual também combate a preguiça dessa nova geração, mas que se mexam !
Abraço
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